Quando tinha 15 anos, me apaixonei pela primeira vez. Antes eram apenas flertes que logo passavam. Mas com 15, não! Aí foi pra valer. Fiquei 4 anos apaixonado pela pessoa, sendo que apenas 5 meses junto dela. E não vou entrar em detalhes porque a história é muito longa. Sei que não tenho mais notícias dela. Por onde ela anda hoje?
Se quiser saber, pergunte diretamente que eu falo.
Depois, com 19, veio outra. Fulminante. E essa foi pior porque não deu em nada. Há não ser em mais quatro anos perdidos. Aliás, perdidos não, a próxima da lista diria que não devemos se arrepender de nada e ela tem razão. Mas esse caso era peculiar, ela tinha namorado e eu sabia que não ia dar certo mesmo. Por onde ela anda hoje?
Chegamos aos 22 e veio a atual. Mais fulminante ainda. Parecia e começou como uma brincadeira. É como quando a gente joga fogo num papel e depois apaga. Nesse caso, eu coloquei fogo e perdi o controle do fogo. Muito álcool, talvez. E nessa situação a gente vai levando. Um não aqui, um não ali, um burro de um lado, uma teimosa do outro. Sei lá quando isso vai acabar (se for pra ficar sem ela que não dure nem mais 1 mês, se for pra ser com ela que dure mais, muito mais que quatro anos...).
O concreto mesmo, é que a partir dessa última paixão, comecei a sentir a necessidade de namorar. De companhia, de rir junto e de compartilhar alegrias e problemas.
Ando me sentindo cada vez mais sozinho.
Seja em casa, seja na rua, seja no carro, na balada, no trabalho. Enfim, falta sempre algo ou alguém.
Isso é carência certeza.
A 'pegação' é boa? É!
Mas cansa.
Sei lá se estou ficando velho, ou pra titio, mas meu lema é aquele da música do Cazuza:
"Eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida"
Memórias
Há 14 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário