domingo, 13 de julho de 2008

Diagnósticos

Sábado, 12 de julho, 5h da manhã.

Caio Bruno no hospital, parecendo o Fofão, com as bochechas inchadas e febre. Recolhem o sangue, dão uma bela injeção de anti-iflamatório e mandam aguardar numa sala a parte. "Isso é sintoma de caxumba e se for mesmo, é altamente contagiosa", diz a médica. Fico isolado que nem um bicho do mato, tomando medicação e esperando o resultado do hemograma. O resultado sai e eu chego em casa às 9 da manhã. Dopado de remédio, durmo o dia inteiro.
Diagnóstico: Parotedite (a popular Caxumba)

Segunda, 14 de julho, 1 da manhã.

Caio Bruno continua com as bochechas inchadas. Deixou a barba crescer para disfarçar. Pouco adiantou. Não sente dores físicas e nada. Está bem disposto até. Jogado na cama, com seu computador portátil e pilhas de CDs a volta. Ele escuta um por um.
Não sente dores físicas conforme eu já disse. Mas sente uma sensação horrível. Quer gritar, surtar e morrer. Depois apertar o 'restart' e apenas dormir um pouco. É dor de coração, mas não no coração. É um sentimento horrível. É a pior sensação que um homem pode ter. Inutilidade, incompetência e derrota. É uma falta imensa dela e do que ela representaria de felicidade na sua vida. Triste por ela preferir um cara que não chega e nunca vai chegar nem aos seus pés. Nem perto de você, ele chega. E triste também por amá-la demais, de ser capaz de fazer tudo por ela e ela não acreditar.
Diagnóstico: Fossa Style. (até quando essa merda?)

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