quinta-feira, 26 de junho de 2008

Meus textos de amor são chatos.
Repetitivos.
Escritos em um estilo rotineiro e com palavreado comum.

Mas são verdadeiros.
O meu amor é verdadeiro.
Ela não acredita.
Eu, sim!

De vez em quando sou acometido por uma sensação horrível.
Hoje, por exemplo, passando nos lugares que ela frequenta
Ou que eu frequentei com ela.

Ouvindo músicas cujas letras são o mais fiel retrato do que sinto.
E eu sinto muita falta dela.
A minha vontade era só uma.

Abraçar, agarrar beijar, sentí-la de todas as formas.
É despejar esse meu imenso amor.
Distribuir.
Ela não quer.

Ela me acha um saco.
Ela me acha insuportável.
Ela me acha inconveniente.
Ela me acha tudo, menos o que eu gostaria que ela achasse.

Eu no fundo sei que não combinamos.
Ou combinamos.
Vai saber?
Ela me atrai demais, demais e demais!

Amo ela e o que recebo em troca?
Nada.
Ou melhor, recebo.
Uma certa indifrença.
Não recebo o amor que eu quero.

Mas mesmo assim a amo.
Demais. Como nunca amei ninguém.

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