quarta-feira, 28 de maio de 2008

Entro, desengato, ligo,engato,desfreio,acelero,olho o retrovisor cheio de orvalho da madrugada, ligo o rádio que toca sempre as mesmas músicas.
Sinto-me poderoso, super ego, faço parte do 'clube'.
Outrora vem a solidão, o vazio imenso, eu e a máquina que atende os meus comandos. Pra quê o poder?
Olho pro lado. Bem que ela podia estar ali, sorrindo, feliz. Não está. Não tem ninguém.
Chego ao local. freio, retrovisor, marcha ré para acertar, desengato, desligo, engato, saio.
Poder? Nenhum.
Falta ela. Mas tem eu.

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