segunda-feira, 5 de maio de 2008

Aroma matinal

Hoje no caminho para a labuta diária fitei uma moça bem atraente. Alva, cabelos castanhos-claro, olhos esverdeados, bem maquiada, bonita e sem alianças e anéis de compromisso no dedo (isso é importante, mostra independência, mesmo que namore). Lembrava vagamente a Aline Moraes.
Eu e ela estávamos de pé, lado a lado. O ônibus pára, desembarca uma senhora e o lugar na nossa frente fica vago. Eu estava mais perto do confortável encosto do que a moça. Cavalheiramente até pensei em ceder o lugar, não o fiz. No balanço do ônibus fui 'empurrado' pra sentar lá e a moça ficou de pé ao meu lado. Peguei a bolsa que ela levava, carreguei-a no colo e a moça estava lá do meu lado. De repente começo a notar, ou melhor, sentir, um péssimo hálito. Era dela. Decepcionante. Tudo bem. Eu entendo que de manhã as coisas são complicadas, não há tempo às vezes, ou ela tinha algum problema, mas isso foi constrangedor, porque não fui só eu que notei.
Moral da história: Todos tem defeitos, basta termos o senso crítico de analisar os defeitos e as qualidades e de preferência exaltarmos as qualidade.

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