sábado, 2 de agosto de 2008

Eleição no Rio virou guerra por território

O Rio de Janeiro é uma das cidades mais belas e mais importantes do país. Ex-capital federal, potência econômica, efervescência artística e cultural e cartão postal do Brasil lá fora, o Rio sofre nas últimas décadas a ação do tráfico de drogas e do crime organizado. Muito bem organizado diga-se de passagem.
A questão é: Como se chegou a esse ponto?
Fácil. Conivência, estado fraco e relações 'próximas' entre o tráfico e o governo estadual. O tráfico começou a se tornar mais forte e competir com o poder oficial em meados dos anos 80, a partir do governo Brizola. Mas o problema, no Rio e em todo o país, é de modo social e muito mais antigo.
Data desde 1500, como os pobres, negros e minorias foram tratados pela elite e burguesia local. Na época da abolição da escravatura por exemplo, simplesmente "abriram a senzala", libertaram todo um povo que em sua maioria era analfabeto e não tinha muitas habilidades profissionais se oferecer um mínimo de estrutura e apoio. Eram cidadãos (como muitos ainda os são) de 2a classe.

Voltando ao assunto do "estado paralelo" carioca, o fato é que agora os caras estão impedindo candidatos de fazerem campanha em "seus territórios". Ou seja, querem influir no processo eleitoral. Logo, querem tomar o poder.
O governo fluminense, como sempre, recorreu ao poder federal. Requisitando tropas do exército para assegurar o bom andamento das eleições. Com essa atitude o governo estadual mostra sua incompetência. Exército não para ronda na rua, é para defender a nação de outras nações, mas não de uma facção criminosa. Os militares não tem treinamento para isso.

Governo estadual joga a bomba pro Federal que joga para o Judiciário que devolve a bomba para o estadual. Ninguém resolve nada e assim segue a vida na "cidade maravilhosa".
Pobre Rio...

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