quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Nada acontece

Nada acontece na repartição.
Nada acontece por aqui.

Um calor imenso que queima as minhas resistências.
Uma garganta enchendo o meu saco.
E uma droga a mais dentro de meu organismo.

O coração bate rápido. Veias entupidas, paixões avassaladoras e ânimo contido que só é liberado. através de músicas e não de ações. Que pena.

Conheço pessoas novas a cada dia.
Pessoas esquecem de mim a cada novo dia também.
E a cada dia o meu passado morre um pouco e dá espaço ao novo.
Que não sei bem o que é.

(tem muito "dia" aí em cima né? Ah, foda-se a concisão, n estou escrevendo notícia)

O sono bate durante o dia e eu rebato com a raquete musical e café.
Eu não olho com malícia para colegas de trabalho. Não me chamam a atenção.

Pelo computador, recebo convites e estranhamentos.
Ora, isso é bom.

Um joguinho ali, uma trapaça mal feita aqui.

Não tenho vontade de dormir a hora que tenho que deitar e ao acordar o sono joga sua mão de toneladas no meu frágil corpo.

Hum, até que acontecem algumas coisas.

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