segunda-feira, 31 de março de 2008
Cansei
Cansei de gente estranha na minha vida.
Cansei de não ser feliz.
Cansei de me preocupar com os que os outros vão pensar de mim.
Cansei de dar valor para quem não está em aí pra mim.
Cansei de gente invejosa, traiçoeira e interesseira.
Cansei e joguei fora a minha velha carcaça velha e decadente.
Cansei de correr atrás de coisas que não valem nada.
Cansei do podre, do velho. Quero o novo, o belo, o sincero.
Ela virá. Seja quem for. Ela virá.
E a você? Se quiser manter contato, vai ter que dar valor. Chega de ser cobra se rastejando.
Aos meus amigos o meu amor , admiração e o meu muito obrigado.
Aos inimigos a eterna decadência e o limbo, mas sempre vivos para ver a minha glória.
domingo, 30 de março de 2008
'O Show Já Terminou'
Desde o primeiro dia, quando entrei naquela faculdade completamente perdido e não conhecendo ninguém, até o último dia, com todos pulando e vibrando.
A festa foi no Expo Center Norte pavilhão amarelo. Muita gente. Família e amigos. Ah, Amigos! O que seria da minha vida sem eles? Boa música, boa bebida, boa curtição. Estava tudo muito bom. Quem foi convidado e não foi, só posso dizer uma coisa: PERDERAM. Perderam a alegria, o sorriso estampado em cada um. A beleza nas roupas, na felicidade. Devem ter ficado em suas casas sentados na frente das TVs a espera da falsa felicidade que nunca vem. Mas não é hora de falar deles...
Estou alegre e triste. Alegre por saber que tenho amigos e pessoas que me querem bem e triste por saber que acabou a faculdade. Acabou a faculdade, mas não a amizade.
A amizade continua. Muito obrigado a todos que fizeram esses quatro anos serem os melhores. Será inevitável ao lembrar da faculdade, lembrar dos Heroms, Flávios, Robertos, Solazzis, Karins, Renatas, Marcus, Rodolphos, Schias, Emersons, Fernandos, Diegos, Gustavos, Guilhermes, Nadjaras e todos os outros (e são muitos). Muito obrigado por tudo!
O lema agora é : 'EU QUERO SER FELIZ ANTES DE MAIS NADA'.
Que venham as próximas e que dessa vez venham pra valer! Estou aqui! Hahahahahaha
O Baile de formatura
1 - Valeu a pena tudo nesses 4 anos e todos. O final foi fantástico.
2 - Muito obrigado a todos os amigos e familiares pela presença.
Foi muito bom.
sexta-feira, 28 de março de 2008
O 'dossiê' ,Dilma e a velha e capenga imprensa
Lula está com uma popularidade altíssima (73%). Se continuar assim, fará o sucessor. Seja ele um poste ou Dilma.
A partir de 'denúncia' da revista Veja (sempre ela!), Dilma começou a ser acusada de preparar dossiê com os gastos do governo FHC, para 'chantagear' a oposição.
Desde então, Dilma vem apanhando dos velhos jornalões e revistas de sempre. Os mesmos veículos que tentaram sem sucesso derrubar Lula e inviabilizar sua reeleição.
A oposição, oportunista como sempre, brada por aí seus gritos de guerra como se fossem paladinos da moral. Na verdade, querem tirar proveito político disso e abafar seus erros como o surto de dengue no Rio e o racha na aliança PSDB - DEM em São Paulo.
Pergunto: Não é muita 'coincidência', Dilma sofrer esse tiroteio da mídia, justo agora que ela está com exposição na mídia e cogitada para 2010??
quarta-feira, 26 de março de 2008
Sérgio de Souza 2 e conclusões
terça-feira, 25 de março de 2008
Morre Sérgio de Souza. E agora?
Faleceu nesta segunda, 24, o jornalista Sérgio de Souza de 73 anos. Sérgio exerceu o jornalismo por mais de 50 anos, passando por grandes empresas. O ponto alto de sua carreira foi ser um dos pais da Revista Realidade, marco no jornalismo brasileiro. Em 1997 fundou a ‘Caros Amigos’, revista que existe até hoje.
Sérgio, era um dos meus ídolos no jornalismo. Tive a oportunidade de conhecer este grande mestre, no fim de janeiro passado. Conto aqui a história com os detalhes que lembro. Desde que conheci e me apaixonei pela Revista Realidade, sempre quis conhecê-lo. Afinal, ele era o homem do texto, o homem que criou o padrão de texto que fez da publicação um marco histórico no jornalismo brasileiro.
No início do ano, me vi com 23 anos, jornalista recém formado – primeiro mês como formado -, desempregado e sem muita esperança de entrar nesta área que amo e sonho em integrar desde os meus 11 anos de idade.
O que fiz? Mandei meu currículo com pedidos de emprego para professores, jornalistas que eu tinha contato e outros conhecidos. Sérgio foi um deles e um dos poucos que responderam ao meu e-mail. A resposta foi a seguinte:
“Alô, Caio. Obrigado pelos elogios, é sempre bom, principalmente quando vem de cabeça jovem. Mande seu TCC, eu gostaria de ver. E o currículo também. Quanto à oportunidade, o problema nosso -- você deve imaginar -- é a falta de dinheiro, para falar claro. O que não impede que você venha bater um papo, estou à disposição.
Abraço
Sérgio”
Este e-mail soou como um baque. Como pode, um dos meus maiores ídolos no jornalismo, responder a um e-mail de um desconhecido, convidando para um bate-papo? Evidente que respondi, marcando uma conversa para a mesma semana. Dois dias depois. Confesso que não dormi direito, como um adolescente babão ou uma criança ao aguardar um presente.
Chegou-se o dia. Quarta-feira, ao meio dia, ônibus lotado e metrô, uma hora depois, estava eu na Rua Fidalga, na redação da ‘Caros Amigos’. Ao chegar fui recebido pelo Thiago, o secretário de redação, braço direito de Sérgio. Ao fundo, a mesa de Sérgio, em que ele analisava um texto e com um marca-texto sublinhava partes e fazia anotações ao lado. Thiago me levou até a mesa de Sérgio, que se levantou e me cumprimentou com ênfase. Tremi, poucas palavras pronunciei. Estava diante da história, do exemplo, do cara que ajudou a revolucionar o jornalismo brasileiro.
Sentamos e conversamos como dois camaradas. Levei um exemplar de meu TCC para ele, que atenciosamente folheou-o e prometeu ler quando estivesse com mais tempo. Comentamos algo sobre as matérias, sobre as dificuldades de fazê-las e eu lembrei-me imediatamente de uma matéria maravilhosa dele. A reportagem ‘Eu senti o preconceito nos EUA’, escrita por Sérgio na Realidade em 1968, onde ele passou dias com uma família negra no sul dos EUA, no auge do apartheid americano. Ele lembrou e comentou do prazer de fazer essa matéria. Falamos também sobre diversos assuntos: Caros Amigos, Realidade, Paulo Patarra e sua saúde,Eleições Americanas, Grande mídia e as dificuldades de um jornalista recém formado.Logo após, Sérgio me apresentou a outra figura mitológica que estava do nosso lado. Mylton Severiano da Silva, o Myltainho.
Depois de um papo com Myltainho, fui me despedir de Sérgio. Já passava das 13 horas, e tanto eu quanto ele – creio – tínhamos outros compromissos. Despedimos-nos com um abraço cordial, o meu muito obrigado e a promessa de manter contato. E mantivemos. Trocamos e-mails após o falecimento de Paulo Patarra e depois também. No último e-mail, quando perguntado se já tinha lido meu TCC ele respondeu:
“Alô, Caio. Estamos em meio a um caminhão de trabalhos, não tive tempo ainda de ler suas matérias do TCC. Farei assim que folgar.
Abraço
Sérgio”
Não sei até hoje e não sei se saberei se Sérgio de Souza leu a minha revista. Mas só pelo ato de responder ao meu e-mail, de aceitar um bate-papo comigo, um desconhecido mostra a grandeza deste cara. Caráter ímpar. Gentil, educado e atencioso. Acima de tudo, um tremendo jornalista. Fará falta. Assim como faz falta: Paulo Patarra, Narciso Kalili, Hamilton Almeida Filho e tantos outros. A Revista Realidade está aos poucos saindo da vida e entrando cada vez mais na história.
Meus caros, a reposição de peças no jornalismo não está sendo feita de forma equilibrada. Vão-se os Paulos Patarras, os Sérgios de Souzas e ficam aberrações reacionárias e desequilibradas, pseudo – jornalistas. Pobre jornalismo.
É triste essa situação, o aperto no coração é grande. Mas fica pra sempre o exemplo, os textos e o profissionalismo de Sérgio de Souza.
segunda-feira, 24 de março de 2008
Não se perfumava muito, na medida, mas tinha um olhar e um sorriso matadores. Cabelo lindo, cor da pele perfeita e uma graciosidade no falar que encantava até o pobre incenso que ali habitava.
Quem é ela? Quem é ela?
Não sei. Sei que vive e morre na imaginação vã da mente ludibriada do coração vacilão.
Os ídolos da Record. Mas qual Record?
Depois de duas edições no SBT, a Rede Record comprou da Freemantle os direitos de exibição de 'Ídolos'.
Não se sabe bem quem vai apresentar e quem serão os jurados, já que os das edições anteriores sao contratados da emissora de Sílvio Santos
A Record, colocou no ar a partir de ontem a vinheta de estréia do programa. Na propaganda, cenas antológicas dos festivais de MPB dos anos 60. Jair Rodrigues, Chico Buarque, Caetano, Elis e por último Roberto Carlos. Este, por sinal permanece na tela por mais tempo, numa clara provocação a Rede Globo, cujo o 'rei' tem contrato de exclusividade há 35 anos. No final da vinheta o locutor diz algo como: 'Como manda a tradição, os grandes ídolos nasce aqui'.
A pergunta é: Que tradição?
A Record do Bispo insiste em querer ser a mesma Record dos anos 60. Não a é. O 'Canal 7' de outra época era de outros donos (Os Machado de Carvalho) e tinham uma outra filosofia editorial.
Teoricamente a atual Record é a mesma desde 1953. Mas na prática não é.
Ou podemos considerar a RedeTV a mesma coisa que a Manchete também?
Como estou??
Feliz por conhecer pessoas, ser útil na vida.
Aos inimigos desejo boa e longa vida para verem meu apogeu.
E não há nada e nem ninguém capaz de destruir meus sonhos e meus dons!
Eu não troco o que eu penso e o que sou por ninguém.
É, pensando bem, deve existir alguém que valha a pena a gente conciliar os planos e sonhos...
domingo, 23 de março de 2008
Porra, isso é clichê pra caramba. Mas acontece comigo toda hora e há tempos. Me sinto em um filme. Com final triste, claro. Ontem mesmo aconteceu.
Quando vou passar pro 'outro lado do guichê'??
Ele amou a pessoa que sabia que não era a certa, sempre soube disso, mas mesmo assim a amou como ninguém.
Ele vivia em um mundo que não era o dele, mas vivia e tentava ser feliz, mesmo sabendo que era quase impossível.
Ele tinha um quarto que lhe era hostil, deitava em camas que ele nunca quis deitar, mas como o sono era mais forte, ele deitava e dormia.
Ele sonhava com círculos melhores, amores melhores, mundos melhores e quartos melhores. Ele nunca perdia a esperança, mesmo que ela se perdesse dele um pouco.
sábado, 22 de março de 2008
Carta ao camarada
Você que já passou por tantas coisas (eu diria todas), viu isso tudo aqui nascer, crescer, ruir, reerguer e ir a ruína de novo. Como anda?
Creio que esteja cansado e abatido. Eu pelo menos, estaria.
Mas como sua paciência e fé nas pessoas é gigantesca e infinita, eu acredito que continue firme e forte com a esperança sempre renovada.
Aqui quem fala é um grão de areia, uma gota d'agua. Não tenho nenhuma moral para lhe escrever nada, sou ausente e ás vezes até crítico-o pelas costas. Pelas costas não, porque você, meu velho, sabe tudo o que acontece. Mas mesmo assim, isso não limpa minha barra contigo, não.
O que acontece , meu jovem senhor, é que ando - pra variar - meio cabisbaixo, indignado e exausto com certas coisas que vejo por aí. Eu, assim como você, não suporto intolerância, rejeição e indiferença. Ah, camarada! Não me venha dizer que tolera essas coisas não, só se for de uns tempos pra cá, porque eu conheço umas histórias suas lá das antigas em que você destruía tudo e todos que não lhe aceitavam bem. Mas voltamos ao assunto desta epístola...
Camaradinha (Algum problema com diminutivo? É só pra tornar o texto menos repetitivo), eu olho pessoas ao meu redor e sinto a ausência de alguém. Tenho um emprego, dinheiro, uma família que me ama, saúde e mesmo assim me falta algo. Eu sei, eu sei, que estou jovem, mas cada dia menos, viu? Tem gente muito mais moça que eu e já está casada, noiva, enfim essas coisas todas.
A cada dia que passa o fantasma da solidão chega mais perto de mim. Tenho medo e também sinto coisas estranhas.
Calma companheiro (Não o acho petista, mas é só pra deixar o texto mais bonito), sei de tudo que vai me dizer. Que sou afobado, ansioso e desesperado. Posso até ser. Mas estou sentindo falta de um ombro amigo pra chorar e pra sorrir, pra ter com quem conversar no fim do dia nem que seja um 'oi e 'tchau', pra poder rir sem motivo e compreender e ser compreendido sem cobranças. Fui claro, bicho?
O que sinto falta é de uma companheira e não de sexo ou coisas assim.
Amigão, eu tento encontrar alguém que preencha esses requisitos, nem sei se elas preenchem, mas não querem preencher, não. Só me dou mal. Me entrego sempre de coração aberto e o que eu recebo? Patadas, indiferenças e quiçá rejeição. Acredita que teve uma dessas que até nem quer falar muito mais comigo? Poxa, mas eu não fiz nada de errado e se fiz foi sem dolo. Não sou um - com o perdão da palavra - mau-caráter.
Me deu vontade de escrever essa carta para você, camarada, eu sei que devo uma visita, um papo, mas espero que leia este humilde garrancho virtual que lhe envio pela internet, esta nossa invenção maravilhosa.
Pode responder, ou não. Estou acostumado com a indiferença. Mas como sei que você tem um bom coração e não é apegado a atos mesquinhos, aguardarei sua resposta mesmo já sabendo qual é: "Calma, que tudo se encaixará. O que é seu está aguardado e nada como o bom e velho tempo para mostrar e esclarecer todas as coisas. Viva mais e melhor. Não leve as coisas tão a sério."
Acertei na resposta né? É que te conheço de longa data.
Qualquer dia eu passo aí pra tomar alguma coisa.
Um forte abraço.
quarta-feira, 19 de março de 2008
terça-feira, 18 de março de 2008
Enquanto meu amor não vem eu fico perambulando por aí. Vivo pendurado nas ruas, metrôs e em sofás que não quero usar.
Fico só pensando nela. Na minha tolice. No meu amor. Na minha carência.
Cada dia que passa me sinto cada vez mais um bicho carente. Carente demais. Sem ter com quem falar e pra onde ir.
Ô falta que sinto de alguém a me ligar, alguém que me deseje, alguém que goste de estar comigo.
Não agüento mais estar sozinho. A solidão. Cercado de gente, mas só.
Tá difícil demais viver assim. Sinto um vazio imenso.
Sinto falta de um amor correspondido. Sinto falta dela.
Ela já foi ou ainda virá para mim?
Não sei. Só sei que a amo demais.
quarta-feira, 12 de março de 2008
Espanha X Brasil
Essa questão é complicadíssima. Desde sempre países do dito 'primeiro mundo' discriminam pessoas do 'terceiro mundo'. Depois dos atentado terroristas nos EUA, então! Aí a coisa piorou de vez.
O governo brasileiro no trato com os brasileiros e na falácia foi bom, mas na conduta do problema e na busca por uma solução foi péssimo.
Ao invés de tentar solucionar o impasse de forma diplomática e solícita, o governo brasileiro por meio da Polícia Federal, começou a barrar e deportar espanhóis. Ou seja, 'pagar com a mesma moeda'.
Ontem foi ar no Jornal da Globo uma reportagem constrangedora e com cara de 'combinada' entre a emissora e a Polícia Federal. Nela, um espanhol é constrangido e deportado para seu país. Depois de ouvir um sermão do agente, o cidadão é conduzido para o retorno à Espanha sem dar um pio. Tudo acompanhado pela câmera da TV Globo e um dizer na tela: Exclusivo
Espero que cenas como essas não se repitam. Dar o troco não adianta. O que tem de ser feito é uma investigação, um diálogo e se for o caso uma retratação do governo espanhol com o Brasil.
O Governo pode alegar que a Espanha estava em eleições. É verdade, eu concordo, estava. Mas agora já pode retomar a conversa. Isso não se pode passar em branco.
Um momento de bom samaritano
Eu hein!