Dilma Roussef, 62 anos, é a "dama de ferro" do governo Lula. No início era ministra das Minas e Energia, depois em 2005, com a queda de José Dirceu, assumiu o poderoso Ministério da Casa Civil. Na prática é a segunda figura da república. Atrás apenas do próprio presidente da república que decidiu lançá-la candidata à sua sucessão ano que vem. Desde então, Dilma vem sendo super exposta afim de se tornar mais conhecida do eleitorado.
Em abril, a ministra assumiu ter tirado um nódulo da axila esquerda e que passará por tratamento quimioterápico afim de evitar um câncer linfático. As chances de cura são de 90%.
A PÉSSIMA ABORDAGEM DA IMPRENSA
Como provável candidata a presidente e ministra de um governo popular, Dilma é uma pessoa pública e é mais que natural que a população se preocupe em saber há quantas anda a saúde da ministra.
Porém não contentes em noticiar, alguns meios de comunicação começaram a "analisar" sem nenhuma cautela os efeitos da doença de Dilma e suas consequencias nas eleições presidenciais. As hipóteses vão desde afastamento témporário do governo até a loucura do 3o. mandato presidencial, uma vez que com Dilma "não podendo se candidatar" não restaria oura opção.
O que me incomoda é o fato de politizarem o estado de saúde de uma pessoa. Antes de Dilma ser ministra, política, candidata e petista, ela é um ser humano. E como qual deve ser respeitado. É de extremo oportunismo e falta de senso o que acontece ultimamente no Brasil. Tudo acaba tendo um viés político.
Mais uma vez louvo aqui o governador de São Paulo José Serra. Potencial adversário de Dilma em 2010, quando foi questionado sobre as consequencias eleitorais do câncer da ministra, Serra foi enfático. "Acho de mal gosto e desrespeitoso misturarmos eleição com problemas de saúde". Assino embaixo.
Um comentário:
Tudo menos a Dilma na presidência.
Postar um comentário